A era da monetização no Spotify chegou ao Fim!

Sim, pelo menos como conhecemos um dia, essa época acabou, ou melhor, está para acabar daqui dois meses…

É isso mesmo turminha, para susto de alguns e desespero de outros, o site Music Business Worldwide, portal gringo especializado em música, acaba de divulgar essa verdadeira bomba que preocupa a classe artística, em especial os cantores independentes e artistas fora dos grandes esquemas das gravadoras.

A partir de janeiro de 2024, seguindo a previsão, QUALQUER música dentro do Spotify vai precisar gerar um mínimo anual de mil streams para gerar royalties, trocando em miúdos, se você é um cantor, cantora ou tem uma banda por exemplo, só vai monetizar, ganhar dinheiro com sua música, quando elas tiverem cada uma ao menos 1001 reproduções (plays auditados) dentro de 365 dias.

Tá bom pra você? Acho que não, né? Na verdade fica bem ruim, principalmente pra quem já estava habituado a ganhar uma graninha a partir dos 31 segundos de execução da música (mínimo para contar como play), uma regra muito mais suave e aceitável para todos e que gerava uma monetização de modo muito mais ágil.

PORQUE MUDOU?

O Music Business Worldwide revelou que a mudança visa desmonetizar uma grande quantidade de faixas que ganham atualmente uma média de menos de cinco centavos por mês. 

Nos Estados Unidos, por exemplo, no formato atual, cinco centavos em royalties de músicas gravadas no Spotify podem ser gerados por cerca de 200 reproduções.

O site informou que o Spotify acredita que esta mudança irá desmonetizar uma parte das faixas que anteriormente absorviam 0,5% da receita em royalties ‘Streamshare’ (ou seja, baseado na divisão de um valor, usando a proporção como principal referência) do serviço. 

O Spotify disse aos participantes da indústria que espera que o novo limite mínimo anual de mil plays realoque dezenas de milhões de dólares por ano desses 0,5% para os outros 99,5% que são pagos aos artistas que possuem o mínimo validado pela plataforma para receber os royalties. 

A meta do Spotify em 2024 é transferir cerca de US$40 milhões que antes eram destinados aos pagamentos de faixas com menos de mil streams para aquelas com mais da mesma quantidade.

Atualmente existem duas formas de pagamento de royalties pela plataforma:

Royalties de gravação: 

Valor que o detentor dos direitos recebe pelas gravações que estão no Spotify. Os artistas recebem o pagamento pelo licenciador que enviou as músicas (normalmente, a gravadora ou distribuidora).

Royalties de composição: 

Valor que o compositor ou proprietário de uma composição recebe. Os pagamentos são enviados às editoras, sociedades de gestão e agências no território de uso, que repassam os valores aos seus compositores.

Os detentores dos direitos recebem royalties por uma música toda vez que alguém, seja no plano Free ou Premium, coloca ela pra tocar.

O QUE ESSAS MUDANÇAS SIGNIFICAM NA PRÁTICA?

Com a mudança, somente após o fonograma gerar no mínimo 1000 streams dentro de um ano sobre os royalties de gravação (ainda não foi divulgada nenhuma atualização sobre os direitos de composição) é que o detentor começará a receber pela monetização da música. 

À primeira vista, talvez muitos achem que conseguir atingir essa meta não é nada assim tão complicado. Será? Um artista com volume de conteúdo musical, que já vinha recebendo pela execução de todas as suas obras, mesmo as que não atingiram os 1000 streams, vai sentir e muito as consequências das novas regras no Spotify. Imagine uma situação em que um artista não tem nenhuma de suas músicas com 1000 plays? Isso também parece improvável, mas garantimos que existem muitos e muitos casos assim e serão esses os que mais vão sentir o baque de ver de uma hora pra outra sua receita sendo reduzida praticamente a zero no Spotify. Tenso demais galera! 

Uma mudança desse nível implica sim em muitos pontos a serem revistos por quem trabalha com música, alguns deles:

  • Vai ser preciso pensar em estratégias e planos a serem aplicados na carreira para gerar mais streams nas músicas, sejam lançamentos ou catálogo;
  • Criar um plano de investimento para lançar mais músicas. A importância do volume e da frequência vão subir de patamar, não tem jeito;
  • Quem nunca se importou em fazer planejamento, cronogramas e agenda de lançamentos precisará se importar se não quiser ficar pra trás ou ver seu trabalho e carreira minguar e sumir em meio aos milhares de concorrentes deste mercado;
  • Dar mais atenção ao marketing e divulgação das músicas, principalmente em época de lançamento, além de fomentar constantemente o consumo das músicas de catálogo.

Nesse imenso universo da música, há quem gerencie sua própria carreira, pense em cada passo, seja detalhista e metódico com tudo o que é feito e há quem precise ser direcionado com suporte específico. 

Dentro da segunda opção, uma alternativa é trabalhar com a assessoria de uma equipe especializada, que vai pensar em cada etapa e cobrir todas as necessidades com estratégias para fazer com que sua música alcance essas novas exigências do Spotify. 

Confira o que uma agência especializada em marketing musical e gestão de carreira pode fazer nesse processo:

  • Trabalhar o catálogo de forma efetiva com estratégias direcionadas às redes sociais, unindo forças entre plataformas;
  • Impulsionamento com foco nas redes sociais, YouTube e campanhas de tráfego para a plataforma;
  • Criação e gerenciamento de playlists;
  • Pitching adequado com tempo hábil para alcançar espaço em playlists de curadoria oficial da plataforma, sempre trabalhando com a antecedência apropriada, sem perder prazos e cumprindo as regras do streaming;
  • Realização e adequação do cadastro da música na agregadora/gravadora, observando cada item e buscando a maior riqueza de detalhes e informações reais possíveis para que o algoritmo da plataforma faça a leitura adequada do seu material;
  • Análise de dados, como por exemplo a taxa de skip (“taxa de pulo”). São as análises que identificam erros e acertos e que podem determinar reforço ou mudança de estratégia e, consequentemente, conseguir uma leitura correta da conexão do público com a música, mapeando o que estão ouvindo e o que estão passando adiante ou descartando. Com isso é possível ser mais assertivo na produção e lançamento de novas músicas;
  • Utilização das ferramentas que a plataforma deixa à disposição do artista mas que nem sempre o mesmo consegue ou pode usufruir, seja por desconhecimento ou falta de tempo.

E se você já ficou de orelhas em pé, em alerta e pensando no caminho a seguir para fazer sua música se adequar a essa nova realidade, temos mais uma notícia pra te dar: o Spotify já adiantou que virão pelo menos mais 15 mudanças aí, isso mesmo senhoras e senhores, vocês leram certo, 15!

Claro que dentro dessas 15 virão boas notícias também, como a liberação de novas ferramentas na plataformas que vão elevar a divulgação e o alcance das músicas com muita criatividade e tecnologia, maaaas… virão outras regras também, que inevitavelmente vão apertar ainda mais o cerco e exigir muita dedicação, conhecimento, aprendizado, investimento e mudança de rota na carreira. É isso ou repensar se é música mesmo que você quer fazer para viver.

Nosso conselho? Se adiante, estude, se atualize, renove os conhecimentos, leia tudo o que os sites especializados divulgarem com as notas oficiais das plataformas e vá em busca de ajuda profissional também! E se for procurar quem sabe fazer e acontecer na área, a Agência Petra tem todo o know how, experiência e um time que vai te atender com um trabalho 360º quando o assunto é gestão de plataformas e lançamentos no streaming. Sua música merece ou não essa atenção especial? Fica a reflexão e nossos contatos abaixo!

Fale com nossa equipe no whatsapp: https://wa.me/5511968354281

Nos mande suas dúvidas por email: contato@agenciapetra.com

 

Fontes: https://www.musicbusinessworldwide.com/confirmed-next-year-tracks-on-spotify-1000-plays/

https://support.spotify.com/br-pt/artists/article/royalties/

https://www.musicbusinessworldwide.com/spotify-is-changing-its-royalty-model-to-crush-streaming-fraud/

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